Os países membros da União Europeia (UE) aprovaram nesta segunda-feira (8) um endurecimento das normas migratórias que lhes permitirá criar centros de repatriação para deportar migrantes cujos pedidos tenham sido rejeitados.
O pacote ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento Europeu antes de entrar em vigor.
Reunidos em Bruxelas, os ministros do Interior dos 27 Estados-membros deram luz verde às medidas apresentadas pelo braço Executivo do bloco em um contexto de ascensão de partidos de direita que defendem a redução da entrada de estrangeiros.
Incentivados por países que adotam medidas rígidas contra a imigração, como Suécia, Itália, Dinamarca e Holanda, os líderes da UE pediram em outubro do ano passado novas regras para acelerar o retorno de migrantes indesejados.
Os chamados “centros de retorno” seriam locais onde os migrantes poderiam ser reunidos antes de serem transferidos.
A ideia é que os países implementem esses centros, não a própria União Europeia. Cada membro do bloco teria que chegar a acordos com outros países não pertencentes à UE para implementar tais locais.




