A China anunciou nesta segunda-feira (3) que estenderá sua política isenção de visto até dezembro de 2026. Os brasileiros, que já estavam entre os beneficiados, vão continuar a poder fazer viagens de até 30 dias para turismo, negócios, visita a parentes ou trânsito sem a necessidade do documento.
O governo decidiu pela prorrogação e ampliação da medida para 45 países como parte de uma estratégia de impulsionar o turismo. A política, que já contemplava países como França, Alemanha e Espanha, expiraria em 31 de dezembro deste ano para muitas das nações beneficiadas.
Agora, a lista passará a incluir a Suécia a partir de 10 de novembro, segundo o Ministério de Relações Exteriores da China. Já Estados Unidos, Canadá e Reino Unido seguem fora do rol de contemplados.
Nos últimos anos, o regime chinês tem ampliado o número de países com entrada livre de visto como parte dos esforços para atrair visitantes estrangeiros, reaquecer o turismo e fortalecer laços econômicos e diplomáticos.
O anúncio ocorre em meio à tentativa de Pequim de estreitar relações com a União Europeia, um dos principais parceiros comerciais do país, em um contexto de tensões comerciais.
Na semana passada, após um encontro entre o dirigente Xi Jinping e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o governo chinês confirmou a suspensão, por um ano, da medida que exige licença para exportar produtos com terras raras chinesas.
Isso significa que empresas que fabricam produtos que contenham terras raras chinesas já não precisam de uma licença de Pequim para vender seus produtos para fora do país. Segundo a União Europeia, essa suspensão também se aplicará ao bloco, após reuniões realizadas em Bruxelas.




